(foto: van_conc)
Lá vêm os “Homi”.
Não adianta gritar, ninguém vai me ouvir.
Ninguém nunca me ouviu.
Eu nunca tive voz.
Enquanto eu corro, os “homi” sobem o morro com a minha sentença na mão.
Morro!
Recebi a pior pena, há de morte.
Morri sem direito a defesa, em um tribunal sem advogado e sem martelo.
Levei quatro tiros, na covardia.
A arma que eu não tinha, disparou contra os “homi”.
Foi o que eles disseram.
Foi o que a TV mostrou.
Virei noticia, virei estatística, mas não ganhei voz.
Chamaram-me de bandido, de monstro, de vagabundo.
Só esqueceram de chamar-me pelo meu verdadeiro nome.
VITIMA!
- Vanessa dos Santos
Não adianta gritar, ninguém vai me ouvir.
Ninguém nunca me ouviu.
Eu nunca tive voz.
Enquanto eu corro, os “homi” sobem o morro com a minha sentença na mão.
Morro!
Recebi a pior pena, há de morte.
Morri sem direito a defesa, em um tribunal sem advogado e sem martelo.
Levei quatro tiros, na covardia.
A arma que eu não tinha, disparou contra os “homi”.
Foi o que eles disseram.
Foi o que a TV mostrou.
Virei noticia, virei estatística, mas não ganhei voz.
Chamaram-me de bandido, de monstro, de vagabundo.
Só esqueceram de chamar-me pelo meu verdadeiro nome.
VITIMA!
- Vanessa dos Santos
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